Os dois novos equipamentos que
vão garantir segurança e agilidade tanto para os pacientes do Sistema Único de
Saúde (SUS) quanto para a equipe médica da unidade, já estão sendo usados desde
o início da semana. Trata-se de uma mesa cirúrgica ortopédica e uma usina de
vácuo.
Elas custaram R$ 163 mil e
permitem conforto ao paciente em todos os procedimentos cirúrgicos clínicos e
ortopédicos, cirurgia de braço e antebraço, tração nos membros superiores e
inferiores, com sistema de corrediças que permitem reduções de fraturas.
O diretor clínico Gilvan
Silveira explica que no mesmo local desses aparelhos funcionam também os arcos
cirúrgicos, equipamentos de raios-x no qual é possível produzir imagens em
tempo real, através de geração de imagens digitais.
A mesa cirúrgica e a usina a
vácuo permitem ainda reduzir o tempo de cirurgia de cinco para duas horas, o
que representa um grande avanço na recomposição de equipamentos médicos nos
últimos meses, segundo o diretor, que é anestesista.
A diretora da Fundação de
Atenção à Saúde de Itabuna - FASI, Márcia Rodrigues, explica que, antes da
implantação da mesa cirúrgica e da usina a vácuo, os pacientes que necessitavam
de cirurgias ortopédicas, a exemplo de cirurgia de colo de fêmur, eram
encaminhados para Salvador.
Além dos riscos gerados pela distância, transtorno e desconforto da viagem, Márcia diz que os custos financeiros também eram altos. A diretora diz que o Hospital de Base avançou também na melhoria da residência médica em cirurgia geral, com a chegada de novos preceptores.
“Eles permitem a orientação,
acompanhamento e desenvolvimento dos médicos residentes em suas especialidades
dentro do hospital”, diz, acrescentando que existe um projeto de implantação de
uma residência de clínica geral. A notícia é aprovada pelo diretor clínico. “Um
hospital que tem formação médica não deixa de ser uma importante instituição de
ensino, que resultará numa maior atenção aos pacientes”, diz Gilvan Silveira.